segunda-feira, 27 de setembro de 2010

2010 acabou? Para os clubes do Nordeste, sim!


Não nego a ninguém que sou torcedor do CRB e um grande apaixonado pelo futebol nordestino, esse futebol alegre, que a torcida adora, lota estádios, enfim, tudo o que posto e vou sempre continuar postando nesse blog. Mas o tema de hoje é sobre uma pergunta simples de se responder: é possível manter uma casa com 6 meses de trabalho?

Se você respondeu sim, deixe seu recado que eu quero enviar um e-mail solicitando a sua vaga para ser ministro ou então um secretário da fazenda. Agora se você respondeu não, faz parte de 99,9% das pessoas que não conseguem sustentar uma casa com 6 meses de trabalho. Partindo dessa premissa, ontem identifiquei vários clubes do futebol nordestino que no final de setembro simplesmente acabaram o ano, em resumo, não jogam mais, e se jogam devem fazer uma ou outra partida pelo Nordestão, campeonato esse que surgiu de uma grande iniciativa, mas pecou na formulação da tabela do campeonato.


Esses clubes que acabaram o ano, não colocam menos de 10 mil pessoas em um estádio de futebol, posso listar 4 grandes, como: Fortaleza, Remo, Santa Cruz, CRB, e não posso me esquecer dos clubes paraibanos em especial a massa da torcida do Campinense. Pois bem, agora esses mesmos clubes são tachados de incompetentes, que não conseguem subir de divisão que formam times fracos, etc. Eu saio em defesa desses clubes, voltando a combater o que a CBF faz com esses clubes do eixo Norte-Nordeste, é simplesmente um absurdo formular tabelas de disputa de séries C e D como se fossem torneios de ponta de esquina. São apenas 10 jogos para que um clube alcance uma divisão maior no futebol brasileiro, depois disso, TCHAU!

O grande problema desses clubes foi ter aceito esse modelo elitista, e agora todos eles sofrem com a falta de calendário. O que deve ser feito agora é viver de ações de Marketing, para que esse torcedor desses clubes que acabaram o ano tão precocemente não se esqueçam que possuem um clube de futebol para torcer. As campanhas podem ser das mais variadas formas, mas a principal são mini torneios de futebol entre torcedores, festas com presenças de bandas para comemorar aniversário de algum titulo emblemático, impulsionar algum campeonato júnior, lançamento de algum modelo de camisa comemorativa, entre outros. Para angariar recursos, os clubes poderiam simplesmente procurar parceiros e apenas cobrar pelo uso da marca, tudo isso para conseguir um pouco de verba para que a casa não pare de funcionar. E para a casa desses clubes voltarem a ativa, é se organizar para que em novembro todos eles voltem com clubes fortes que briguem alto nesses torneios da elitista CBF.

A paixão nunca morre, mas diminui, é esse o principal objetivo desses clubes que pararam de jogar esse mês, fazer com que a paixão desses torcedores não diminua. É uma missão muito difícil, mas não impossível!

VAMOS A LUTA!

sábado, 18 de setembro de 2010

UM MUSEU PARA CHAMAR DE SEU!

Hoje eu abro um parêntese nos temas atuais de marketing esportivo e gestão do esporte que vem permeando esse blog desde a sua fundação e gostaria de falar da incrível experiência de conhecer o Museu do Futebol. É simplesmente um lugar mágico para os fãs do esporte mais emocionante do planeta.

Pois bem, vamos ao tema que vou falar hoje, simplesmente sobre o “Museu do Futebol”, localizado no estádio do Pacaembu em São Paulo, para todos que gostam de futebol, esse é simplesmente um local onde todos que gostam desse esporte tem que visitar um dia. Não misturando religião e esporte, eu diria que esse Museu é a Meca do futebol, onde assim como os mulçumanos tem que visitar um dia Meca, todos nós, apaixonados por futebol deveríamos passar um dia lá.

A visita começa com exposições temporárias, basicamente fazendo uma introdução do que está por vir na seqüência, após essa introdução, temos o Pelé, esse cara que não jogou nadinha, nos convidando para conhecer o museu. Bem, um convite do Pelé não é para ser recusado, ou é? Aceitando o convite de sua Majestade, vou à parte mais lúdica e espetacular do museu que é a de narrações históricas com as pessoas que traduzem a emoção do futebol, os narradores esportivos. Paro para escutar cada uma das narrações. São nomes como Jorge Cury, Waldir Amaral, José Carlos Araújo, José Silvério, entre outros gênios da narração.

Depois dessa passagem tem toda a história do futebol, dados curiosos, fotos impressionantes e vários outros atrativos que valem a pena conferir cada parte desse museu. Mais uma vez, paro para ver cada foto, cada imagem, cada detalhe de tamanha exposição. E para finalizar, temos a parte cientifica e de dinamismo, onde o visitante pode brincar de pebolim, jogar futebol com o computador, bater um pênalti, enfim, fazer muitas coisas para viver a real dimensão do futebol, vejo as fichas técnicas de cada um dos times do Brasil e conheço a alegria de cada torcedor com os gritos da torcida. Vejo com muito orgulho a torcida e os gritos do CRB, Payssandu, Santa Cruz, Vitória, Sport Recife, entre vários outros. Enfim, se cada um de vocês que vai para São Paulo, visitem esse Museu. Vale muito à pena.

Agora vamos à parte prática, conversei com o curador do museu por um bom tempo e conheci cada detalhe de como foi instalado tamanha magnitude, e fiquei pesando como seria bom um memorial para cada clube nordestino ter seus ídolos, seus gritos da torcida, suas glórias, todas guardadas em um lugar bem especial. O investimento que foi feito foi de 500 mil reais e deixar dentro do estádio do Pacaembu. A estrutura ainda conta com uma loja terceirizada com um nome sugestivo de “Roxos e Doentes” e também de um café. ´

É lógico que nossos times do nordeste não têm esse dinheiro todo para ser investido em um memorial, mas que isso já deve começar a ser pensado como forma de incentivo a novos torcedores (consumidores), como forma de obter mais receitas para o clube.

Para finalizar esse tema nostálgico, sugiro que visitem o Museu do Esporte (foto abaixo) que fica em Alagoas, no estádio Rei Pelé, sob o comando do bravo e guerreiro Lautheney Perdigão, uma pessoa que luta pelo futebol alagoano e teve essa iniciativa espetacular. Dois conselhos: CSA e CRB ajudem Lautheney a fazer crescer esse museu dentro do Rei Pelé, procurem interatividade, novos projetores, coisas que gerem atrativos para que os alagoanos de forma geral tenham uma grande opção de lazer à altura do Museu em São Paulo. A outra dica é para todos os clubes do Nordeste, começarem a reunir documentos, vídeos históricos, entre outros para manter a história do clube sempre viva na memória dos torcedores. Ganha o clube e ganha também os torcedores.

VAMOS AO TRABALHO!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O MODELO ELITISTA DO FUTEBOL BRASILEIRO

A partir de hoje, o Blog Marketing Esportivo Nordeste, após a reformulação do projeto gráfico e aparecimento de novas ideias e conceitos, o blog está de volta com a chamada força total! Novos posts estão desenvolvidos para você amante do futebol, em especial aos torcedores nordestinos para que cada um compreenda que a criatividade e a união é a arma de nós torcedores e admiradores do esporte contra a falência dos clubes que amamos de verdade. São esses clubes que fazem com que nos façam cada vez mais gostar do futebol em sua maneira pura de ser, que é na maioria das vezes vendo o jogo nos estádios de futebol ou então sofrendo ao pé do rádio.
Para a volta, vou recomeçar com um post sobre a paixão do torcedor e passando de maneira geral sobre o que em minha opinião é o principal problema de todos os clubes nordestinos: a falta de calendário para geração de receita. Problema esse causado única e exclusivamente pela CBF. Então vamos recomeçar!
Primeiramente, sou um grande colecionador de coisas de futebol, são recortes de jornais, revistas, panfletos, tudo o que sai de diferente dos nossos clubes de futebol eu guardo em uma pasta para a posteridade.
Pois bem, a imagem ao lado mostra uma edição da revista PLACAR, de março de 2002, onde mostra o campeonato mais legal e rentável do país, que nada mais é que o nosso Campeonato do Nordeste de 2002. O futebol nordestino virou referência no país durante os anos de 2000 a 2003, que foi quando a CBF com esse seu “novo olhar” para o futebol acabou tornando o nosso futebol brasileiro completamente elitista, privilegiando basicamente os 12 grandes clubes do Brasil. Essa é a principal explicação para a ladeira que os clubes que não fazem parte desse grupo restrito tenham sofrido para manter folhas, manter elencos, fazer novas promoções, apostar em gestão a longo, ou seja, colocar uma gestão administrativa nesses clubes do futebol nordestino. Em suma, você amigo leitor, consegue manter uma casa com seis meses de trabalho? Eu acredito que não, pois com essa mesma lógica eu faço a mesma pergunta a algum dirigente do nosso futebol nordestino: NINGUEM CONSEGUE MANTER UM CLUBE POR SEIS MESES. E mesmo assim os clubes nordestinos provam seu amor e sua paixão lotando os estádios de futebol para acompanhar poucos momentos de graça, em melancólicas séries C e D da vida, e alguns poucos privilegiados na série B e A. Em um país tão grande como o nosso isso é simplesmente um ABSURDO!
A existência de um calendário anual é de fundamental importância para que os clubes se desenvolvam. Entre 2000 e 2003, nós nordestinos, vivemos o nosso último grande momento no futebol a nível nacional, pois os clubes JOGAVAM. Até a Série C na época era iniciada a disputa em Junho e concluía a primeira fase em meados de setembro, ou seja, quase quatro meses de disputa. Vejamos o quadro comparativo abaixo da quantidade de times que disputavam os campeonatos brasileiros de 2004 até o nosso modelo atual.

ANO

Quantidade de clubes (Séries A, B e C).

2004

28 (A) + 28 (B) + 64 (C) = 120 clubes

2005

26 (A) + 24 (B) + 64 (C) = 116 clubes

2006

24 (A) + 24 (B) + 64 (C) = 112 clubes

2007

22 (A) + 22 (B) + 64 (C) = 108 clubes

2008

20 (A) + 20 (B) + 20 (C) = 60 clubes

2009

20 (A) + 20 (B) + 20 (C) = 60 clubes


O “novo modelo” da CBF, é ótimo para algum país europeu, mas mesmo assim, a Inglaterra que tem uma extensão territorial menor que a Bahia, por exemplo, possui nove divisões no futebol profissional deles. Infelizmente, os nossos clubes são amplamente desvalorizados pela CBF.
Para se ter uma ideia, foi uma luta trazer o Campeonato do Nordeste para ser disputado esse ano. É bem verdade que o Campeonato esse ano não empolgou, mas tem tudo para dar certo nos anos seguintes.

O que fica como conclusão desse artigo é que não adianta as melhores estratégias de marketing esportivo no planeta para algum clube que tem seu calendário resumido a apenas seis meses. Infelizmente esse é o modelo que está aí, e que a CRIATIVIDADE e a UNIÃO podem ajudar e muito ao futebol nordestino, em menores proporções, ressurgir e ganhar novas capas de revistas como essa que foi apresentada no inicio do post. E VIVA A LIGA DO NORDESTE!

O próximo post mostrará a influência dos torcedores em um clube de futebol, será que ela existe? Não percam!

terça-feira, 25 de maio de 2010

O papel da mídia no futebol alagoano

Não é de hoje que a mídia transforma pensamentos, palavras e ações de pessoas. No futebol isso é cada vez mais alarmante, afinal, foi a mídia que tornou o futebol como simbolo de uma cultura nacional amplamente discutida hoje em dia. Como a semana passada foi dedicada ao profissional da mídia, hoje vou dedicar esse espaço a um pouquinho do meu TCC, onde colocarei as preferências dos entrevistados quando o assunto é mídia.
E duranteos próximos posts, vou dedicar alguns tópicos sobre um pouquinho do torcedor do CRB e que a realidade pode ser passada tambem aos torcedores alagoanos e quisá torcedores nordestinos. Hoje o tema é sobre qual é a mídia que os torcedores do CRB mais procuram para obter informações sobre o clube.

Entender as preferências do seu cliente é fundamental para que qualquer que seja a empresa desenvolva produtos e ações especificamente para um grupo de consumidores, sejam eles exigentes ou não.
O torcedor do CRB apresentou uma característica de estar em todos os jogos, buscar informações sobre o clube diariamente e teme a violência nos estádios. A média de público apresentada pela CBF e a audiência dos programas esportivos do rádio alagoano reforçam o que a pesquisa mostra. A média de público do CRB durante os últimos 5 anos variou entre 4 a 6 mil pessoas por jogo e a audiência dos programas esportivos gira em torno de 20 mil ouvintes por minuto, tal fato evidencia a importância do rádio para os torcedores.


GRÁFICO 1: Mídia para obter informações sobre o CRB.
FONTE: Dados da pesquisa.


De acordo com os dados, percebe-se uma grande divisão de preferência de mídia por parte dos torcedores, o que leva a crer que para se informar, o torcedor do CRB, pode fazer uso de várias fontes, como até mesmo o telefone. Essa grande divisão é importante, pois para algum anunciante que deseja atingir como público-alvo os torcedores do CRB, ele não terá dificuldade para escolher qual a melhor mídia para anunciar.
Os entrevistados também buscam informações todos os dias, é o que mostra o gráfico abaixo, por se tratar de futebol, um tema bastante comentado em todos os locais, como por exemplo: ruas, escolas, universidades, igrejas, hospitais, e em praticamente todos os lugares existe um comentário sobre futebol. Tal predominância se explica pelo tema ser uma das paixões do povo brasileiro e na grade de programação das TV’s abertas do Brasil possuir algum horário, algum espaço que tenha futebol.


GRÁFICO 2: Frequência de busca por informações sobre o CRB.
FONTE: Dados da pesquisa.

Como mostrado no gráfico 2, a média de público do CRB, permanece quase que constante, levando assim seus torcedores a quase todos ou todos os jogos. Essa média quase constante pode ser que tenha levado aos respondentes, colocar que estão em todas as partidas quase 75% dos entrevistados. Em observações realizadas em dias de jogos, em jogos de menor importância é visto praticamente as mesmas pessoas com seus grupos em quase todos os jogos. Em partidas com maior importância a presença de público é maior, visto que o interesse por finais aumenta a expectativa do torcedor que não acompanha o time com freqüência.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Federação Alagoana de Futebol não sabe o que é marketing esportivo.

Já falei sobre Pernambuco, Ceará, Bahia, e deixei Alagoas para tratar a partir de agora com mais foco. Sim, a minha queria Alagoas, o meu querido Estado, que tem um potencial espetacular de crescimento dos clubes de futebol, fato comprovado de acordo com pesquisas que o torcedor alagoano é fanático e ama o futebol. Vamos tratar muito de Alagoas nos próximos posts.

Mas hoje gostaria de tratar sobre como é idiota essa tal de Federação Alagoana de Futebol que chamarei de FAF. Pois bem, essa tal de FAF, comandada por Gustavo Feijó, faz de tudo para que o futebol de Alagoas fica cada vez mais fraco. Uma federação seja ela qual for tem que ter primeiro de tudo um intuíto político forte, para depois serem realizadas ações que melhorem a vida dos seus filiados. Essa definição não é usada na FAF, pois o que vemos são exemplos de total desprezo com o futebol de Alagoas. Vamos ver a matéria abaixo:

CSA x CRB terá presença de torcidas dos 2 clubes
Futebolalagoano.com
16/05/2010 - 14:31

Os amistosos envolvendo os dois maiores clubes do futebol de Alagoas, CRB e CSA, como parte do evento “Desafio das Multidões”, promovido pela Federação Alagoana de Futebol (FAF), contarão com as presenças das torcidas dos dois times nos estádios.

Inicialmente havia sido decidido que o jogo com mando de campo do CSA só teria a presença do torcedor azulino e no que o Galo mandasse teria a presença apenas de torcedores regatianos. Mas a Polícia Militar de Alagoas, segundo a assessoria da FAF, teria garantido que fará a segurança dos dois clássicos que, agora, serão realizados nos dias 22 e 29 deste mês (dois sábados) e não mais nos dias 23 e 30.


Realmente é disso que o futebol de Alagoas necessita a curto prazo? com certeza não é. Essa forma populista de tentar conseguir apoio popular não leva a lugar nenhum. Infelizmente as pessoas que comandam a FAF, não possuem tal entendimento de ter o futebol como negócio e qual o verdadeiro valor de uma federação.

A FAF poderia ao invés de organizar esses dois jogos, que irá apenas beneficiar as Torcidas Organizadas para que criem o caos tanto na Pajuçara tanto na Via Expressa, realizar para o CRB, um forte lobby de mudança de grupo frente a CBF, para que o CRB fique em um grupo relativamente fácil na série C e para o CSA ver no Campeonato do Nordeste algo com que o clube possa a se beneficiar com datas. Além disso, a FAF poderia utilizar todos os seus meios de comunicação para fazer campanha para que o torcedor vá a campo, tanto na Série C como no Nordestão, ou então fazer um campanha de marketing forte junto ao governo para que em Julho os torcedores compareçam ao novo Rei Pelé.

Não tenho dados em mãos, mas com certeza, a receita com algumas dessas ideias sendo efetuadas, os clubes gerariam mais receita, do que 5 mil reias, se é que os clubes vão conseguir isso na "Guerra das Multidões". Pensar a curto prazo não é fazer loucuras, e sim saber aproveitar o que um evento ou alguma atitude positiva pode gerar para quem dirige o futebol.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nordeste na série A.... CEARÁ


Dívida trabalhista: quitar para crescer

O Ceará está prestes a resolver o maior CANCER que impede seu crescimento e de outros clubes do Nordeste, diga-se de passagem e que tem consumido grande parte de suas rendas há muitos anos, SUA DÍVIDA TRABALHISTA. Após um trabalho árduo capitaneado pelo diretor de assuntos jurídicos Jocélio Alves e pelo presidente Evandro Leitão, todos os processos foram levantados e, em sua maioria, efetuados acordos. Segundo o presidente: “enquanto alguns achavam que eu estava me esquivando de minhas responsabilidades, eu e Jocélio gastávamos até 4 horas em uma única causa”.

A necessidade de acordo veio depois da determinação da JUSTIÇA DO TRABALHO de subtrair 30%, não somente das rendas, mas de toda a receita alvinegra. Até então, o Ceará tinha subtraído 25% de suas rendas, o que tirou, somente dos jogos da série B de 2009, cerca de 1 milhão dos cofres alvinegros. Segundo Jocélio Alves, como os juros da justiça trabalhista são altos, esse montante somente amortizava tais juros. Com a possibilidade de ter 30% de toda sua receita destinada ao pagamento da dívida trabalhista, o que inviabilizaria o clube e poderia levá-lo à falência, os acordos começaram a ser realizados

O Ceará tinha um total de 37 processos direcionados ao desconto de 15% de suas rendas e 17 processos ao desconto de 10%, totalizando 25%. Os 37 processos somavam o valor de 5 milhões de reais e, com o acordo realizado, diminuiu para 3 milhões a serem pagos divididos em parcelas, somando-se as reduções e juros que não serão cobrados o clube terá, somente este ano, um ganho de R$ 3.000.000,00. Os 17 processos relacionados aos 10% continuarão sendo descontados, contudo o clube não corre o risco de ter descontos em outras receitas que não sejam as rendas.

Para honrar esses acordos o clube terá que arcar com uma quantia mensal de 260 mil reais até junho/2010, passando a 210 mil a partir de agosto/2010, reduzindo gradativamente. A estimativa da diretoria é que em dezembro de 2011 toda dívida trabalhista esteja quitada, inclusive com a realização de acordo com mais 3 processos que estão em fase de conhecimento, lembrando que nenhum processo foi movido por profissionais que trabalharam no Ceará Sporting Club nos últimos 2 anos.

E o marketing esportivo, onde fica nessa história?

Como o Ceará hoje é um clube de série A, necessita de um montante de recursos bem maior do que todos os clubes da região, salvo o Vitória da Bahia. O texto acima apontou a prioridade do Ceará, que é justamente pagar suas dívidas, mas para isso o clube precisa de receitas para além de cumprir seus objetivos de pagar dívida, necessita de grana para fazer um time forte na batalha do Campeonato Brasileiro Série A. E como vem essa receita para isso? vem do nosso querido Marketing Esportivo, que através de campanhas de participação do torcedor, vem fazendo com que o Ceará consiga permanecer na série A por um bom tempo, vamos ver agora um trecho do pouco da campanha de fidelização do torcedor no paragráfo abaixo:

Para o presidente Evandro Leitão, o clube só tem um patrocinador para limpar definitivamente seu nome, sua torcida. Títulos de Sócios-proprietários estão sendo disponibilizados ao preço de R$1.200,00, divididos em 10 vezes, e o pedido pode ser realizado através do telefone 34949040 com Dirinha. Nos próximos dias uma grande campanha será lançada para que TODOS os alvinegros possam dar sua contribuição.

É pensando assim que o Ceará vai buscar recursos para que o clube possa fazer uma campanha digna de honrar a região nordestina na série A do Campeonato Brasileiro.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nordeste na série A... VITÓRIA/BA



É inegável como a CBF aniquila os clubes do Norte e Nordeste, que possuem muita tradição e sobretudo uma torcida apaixonada. Pois bem, não é de hoje que a CBF privilegia os 12 clubes da preferência da entidade. Os 12 clubes entendam: os 4 do Rio e São Paulo, os 2 de Minhas e Rio Grande do Sul. E para concluir a CBF banca apenas a série A e a série B do Campeonato Brasileiro, enquanto mata as outras duas competições chamadas de série C e série D parecendo um torneio de bairro. A principal alegação!? FALTA DINHEIRO. Mas falta dinheiro para esses clubes pobres, mas para comprar um jatinho de 23 milhões de reais não falta dinheiro. Infelizmente os clubes da região Nordeste tem que se acostumar com esse processo devastador que a CBF propicia.
A federação inglesa possui nove divisões bancada pela entidade. Leia-se Inglaterra com população estimada de 49 milhões de habitantes, enquanto o Brasil possui 190 milhões de habitantes.
Devemos enaltecer VITÓRIA E CEARÁ, os dois clubes da região que estão nessa "elite", e o marketing esportivo ajuda tanto o Vitória como o Ceará a sobreviver no meio dos "leões". Para ver como esse marketing esportivo tem que ser mais agressivo, a seguir segue a entrevista de Ricardo Azevedo, diretor de marketing do Vitória, que explica como o marketing esportivo auxilia o clube na dura batalha na série A.

Universidade do Futebol - Ao assumir o cargo no Vitória, você comentou que o planejamento do marketing do clube se daria em duas frentes: uma institucional e outra mercadológica. E sua maior meta seria não só reforçar, mas reconstruir a imagem da agremiação. Que avaliação pode se fazer desse percurso?

Ricardo Azevedo - Ao nos tornarmos S.A., incorporamos uma linha branca no meio do nosso escudo. Dentro do aspecto mais institucional, nosso projeto de valorização passou não só por uma reformulação da própria marca – sensível, mas que ocorreu –, porque nós retornamos com o referencial histórico do clube.

Retornamos com o projeto de um novo manual de identidade, que na verdade foi a retomada da marca anterior. Acrescentamos o ano de fundação, que é 1899, abaixo do escudo do Vitória.

Essa foi a base do projeto desenvolvido para entrar tanto no nosso manual, quanto em nosso processo de licenciamento. Todos os produtos passaram a ter a marca nova, que era a antiga, só que com muito mais cuidado e zelo.

A preparação da marca e a administração dela foram os nossos maiores cuidados nesse período inicial.

Fora isso, começamos a praticar campanhas institucionais de publicidade, algo que ainda não havíamos feito. Por exemplo, a “Vitória 1899” e a “Paixão na Pele”. Está em curso um planejamento que foi feito lá atrás e está sendo executado.

Nesse sentido, minha avaliação é que o projeto tem tido um andamento muito bom e uma resposta muito interessante da parte de parceiros e da própria torcida, principalmente, no sentido de reconhecer e valorizar a marca do clube cada vez mais.

Universidade do Futebol - A sua relação com o Vitória se iniciou antes mesmo da atuação no departamento de marketing, com a participação da produção da revista oficial do clube. Fale um pouco sobre essa trajetória que transcende a esfera de torcedor.

Ricardo Azevedo - Realmente eu já fiz a revista do clube, há uns oito anos. Depois disso, saí de Salvador, fiquei cinco anos fora da cidade, e pessoas conhecidas minhas, nesse período, estavam na diretoria do Vitória.

Não havia ainda o cargo de diretor de marketing. Fui convidado, mas não pude assumir. Quando retornei à capital baiana, no fim de 2008, ainda existia a vaga e selamos o acordo.

Naquele mesmo ano lancei um livro sobre a história rubro-negra, o que me aproximou novamente das pessoas que trabalhavam no Vitória. Digamos que era um namoro antigo.

Universidade do Futebol - Como você citou a obra ("Eu sou um nome na história - A história do Esporte Clube Vitória. Livro I: Tradição. 1899 - 1939: dos primeiros títulos ao fim do amadorismo"), poderia explicar um pouco sobre esse projeto literário?

Ricardo Azevedo - O livro era para ser um só, mas a história, além de muito grande, tinha muitos desdobramentos, e descobri que havia a necessidade de dividir a obra em três partes. Surgiu a ideia de desenvolver a trilogia do Vitória, com o primeiro livro, nesse caso, falando sobre os primeiros 40 anos do clube; o segundo, sobre os 40 anos subsequentes; e no terceiro livro, a fase mais moderna da agremiação, apresentaríamos a fase restante.

O primeiro já foi publicado, o segundo está pronto, mas ainda não tem previsão de lançamento, por questões pessoais – é um trabalho sem “intenção comercial”, digamos, o que acaba se justificando. Mas espero que ele seja apresentado ao público ainda em 2010.

A obra é completamente desvinculada da diretoria do clube. Quando iniciei o projeto, inclusive, nem me encontrava como profissional do Vitória, e nesse segundo livro segui a mesma linha. É um produto jornalístico, um livro-reportagem, feito por um jornalista.

Universidade do Futebol - Desde que caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Vitória realizou um processo de saneamento de dívidas paulatino, até retornar à elite do futebol nacional. Em termos de gestão de futebol, o clube está bem sedimentado para se tornar um referencial?

Ricardo Azevedo - Eu acredito que os números falam por si, independentemente da minha análise política. No ano retrasado, o Vitória não foi deficitário – empatou em despesas e receitas -, e em 2009, por conta de um início de ano fora de programação, voltou a apresentar problemas financeiros.

Neste ano, sofremos uma série de reformas estruturais, diminuindo o investimento no departamento de futebol, valorizando ainda mais as categorias de base ao invés de realizar grandes contratações. Posso garantir que o Vitória é um clube bastante “pé no chão”. E nossa expectativa é fechar a temporada sem nenhum déficit de novo.

Até aqui o planejamento foi bem feito e tem sido muito bem executado. Acho que não tem como dar erro quando isso ocorre, e os resultados aparecem. Pelo fato de grande parte dos clubes brasileiros não assumirem esse tipo de postura, acabam colhendo muitos problemas.

O Vitória já é uma referência porque em 2010, por exemplo, pagou todos os salários do mês rigorosamente em dia, não só aos jogadores, mas a todos os funcionários. É um clube que tem a administração muito focada na eficiência. E confiamos que essa política dará muito resultado. Não em um, ou dois anos, mas muito em breve estaremos com uma estrutura invejável, disputando título brasileiro.

Universidade do Futebol - No último fim de semana, o Vitória conquistou mais um título Estadual – o quarto seguido. Já é refletido, em números, o crescimento da torcida rubro-negra, especialmente entre os mais jovens? Que tipo de ações o departamento de marketing vem realizando nesse sentido?

Ricardo Azevedo - Sim. Temos uma projeção aqui que indica: entre torcedores adultos, nosso adversário tem 60% e o Vitória, 40%. Mas abaixo de 10 anos, por exemplo, o Vitória já tem 70% do público cativo, algo facilmente detectável em escolas, festas infantis.

Fora a questão de torcer, os fãs que não são do Vitória apresentam a auto-estima muito para baixo, pois quem tem até 10 anos de idade e não é rubro-negro ainda não foi campeão aqui no Estado. Isso é uma experiência negativa e abala o torcedor enquanto apaixonado, já que se cresce sem essa referência de título.

A linha mestra do nosso projeto para esse ano foi exatamente atender o perfil jovem da torcida. Primeiro, estávamos tentando organizar a casa, para depois prosseguir em um terreno mais sedimentado.

Neste meu segundo ano à frente do clube, a partir do segundo semestre, pegando como mote o Dia das Crianças, vamos iniciar uma série de ações diretamente relacionadas a esse público. Criamos um site infantil, desenvolvemos também personagens para contar a história do Vitória, vamos lançar um livro em parceria com a Editora Globo e o estúdio do Ziraldo sobre a trajetória rubro-negra, além de um mascote mirim reestilizado.

Logo depois da Copa do Mundo, consolidaremos tudo isso, focando essa parcela da população em que o Vitória é dominante. Queremos dar longa vida à nossa marca, ao nosso produto, e obviamente tentar aproveitar essa maré positiva de títulos que conquistamos nas últimas duas décadas*.


Universidade do Futebol - No dia 13 de maio o Vitória comemora 111 anos. Para simbolizar a data, o clube lançou um selo especial, que será utilizado por toda a temporada. Como surgiu essa ideia e em que produtos licenciados o logo aparecerá?

Ricardo Azevedo - Isso faz parte do projeto de valorização da marca. Na verdade, foi uma ideia pessoal, e queríamos tornar especial para o Vitória cada temporada. Pois a tradição do clube, como centenário, o diferencia de todas as outras equipes do Brasil – pouquíssimos rivais têm essa condição.

Quando o Corinthians, que comemora o centenário agora, nasceu, o Vitória já praticava futebol, por exemplo. E essa tradição tem um valor muito grande: passa a ganhar força cada vez mais, se tornar mais valiosa, ainda mais quando se têm pouquíssimas pessoas que podem usufruir disso.

Essa contagem para nós é positiva e muito importante. Iremos marcar a temporada de 111 anos – não são apenas 11 anos. Esse selo valoriza esse número. E possivelmente teremos o símbolo referente aos 112 anos a partir de janeiro que vem.

Universidade do Futebol - O Vitória possui um memorial virtual, que traça boa parte da história do clube. A concretização do projeto em um espaço físico ocorrerá?

Ricardo Azevedo - Antes de chegar ao clube, eu havia fundado a Fundação Memorial do Vitória. Patrocinei um site, e essa foi minha grande bandeira quando recebi o convite para ser diretor, colocando como contrapartida à minha contratação a prioridade de construção de um memorial rubro-negro. Disse que cobraria o apoio da presidência e dos outros executivos, e isso tem sido cumprido.

Já investimos mais de R$ 150 mil na reforma dos troféus do clube, projeto que já está em fase quase final – em dois ou três meses deverá estar concluído. Também temos o projeto da área dentro do clube para a construção desse memorial, e estamos na etapa de aprovação do plano para construir efetivamente o espaço.

Tive conversas com o curador do Museu do Futebol do estádio do Pacaembu, além de ter visitado alguns outros empreendimentos fora do país, mas tentaremos fazer uma adequação às nossas possibilidades.

O museu do Vitória tem importância para o futebol brasileiro, em virtude da rica história do nosso clube, e nossa intenção é levar isso para o memorial. Com menos interatividade e tecnologia do que o Museu do Futebol – não temos e nem pretendemos ter os R$ 50 mi para alavancar um projeto como aquele –, mas iremos ser efetivos com criatividade, preservando nossa trajetória, atendendo a torcedores, curiosos, pesquisadores, historiadores.

Não é um projeto simples. Temos apenas uma previsão de concretização desse investimento. E tudo será feito com calma, dentro da nossa atual realidade.

Universidade do Futebol - De maneira geral, como é a tratada a questão das receitas dos clubes e a atuação da mídia no Brasil? Como o Vitória, especificamente, discute a questão dos royalties, direito de transmissão e exposição da marca?

Ricardo Azevedo - Acredito que o ponto principal nesse caso, visto que cada clube tem seu modelo de gestão específico, é a negociação das cotas de televisão e de marketing efetivamente pelas competições das quais a equipe participa.

Isso acabou sendo muito homogeneizado nos últimos tempos por conta da negociação única do Clube dos Treze com a televisão. A participação do Vitória tem sido muito pequena, do mesmo tamanho da dos outros clubes. O C13 faz a negociação, e apenas fazemos parte do mesmo.

Esse ano tentamos uma mudança na própria diretoria do grupo – o Vitória fez parte da chapa do Kléber Leite, que pelo menos nos abriu espaço –, e acompanhamos de perto o desenrolar político do futebol brasileiro, que com certeza sofrerá algumas mudanças com a Copa do Mundo de 2014.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pernambuco: exemplo de valorização do torcedor (ou não!)


Se todos os estados do Nordeste aprendessem com Pernambuco como se faz um grande trabalho de marketing esportivo, com certeza, os clubes estariam em outro lugar, diferente do que se encontram hoje, perambulando nas segundas e terceiras divisões da vida. Mas os clubes de Pernambuco hoje se encontram ou em segunda, terceira ou até mesmo em quarta divisão. Então, qual seria o problema?

Em primeiro lugar vou explicar um pouco sobre o trabalho de marketing esportivo em Pernambuco com foco nos 3 principais clubes do Estado. Todos eles (Sport, Santa Cruz e Náutico) possuem uma imensa torcida e que comparecem a campo, tanto é que no último Campeonato Brasileiro, a melhor média de público proporcional a capacidade do estádio foi a do Náutico. O Santa Cruz teve a melhor média de público da quarta divisão, mesmo tendo feito apenas três jogos na competição. O Sport encantou o país na Libertadores de 2009. Esses são só alguns exemplos da força da torcida pernambucana. Os dirigentes sabendo desse potencial, entregaram toda a estrutura de marketing que pode ser gerada em clube de futebol para empresas competentes de Pernambuco, que geram receitas, ainda que pequenas por problemas contratuais aos clubes, mas de todo o caso já é um começo.





Nos três grandes clubes de Pernambuco, promoções são criadas para estimular o torcedor a ir a campo e obter produtos dos clubes (ver imagens), a imprensa como um todo no Estado aderiu ao ‘bairrismo’, ou seja, só dão valor de matéria e de notícia aos clubes pernambucanos. Tanto é que amanhã (5/5/2010), a TV GLOBO transmitirá para o Estado a final do pernambucano entre Náutico x Sport, enquanto todo o resto do Brasil acompanhará o jogo entre Flamengo x Corinthians pela Libertadores. A mídia entendeu a proposta dos clubes, e todo esse trabalho passou para o comércio, onde em lojas de artigos esportivos de Pernambuco primeiro você encontra camisas dos clubes do Estado e logo após os grandes clubes do Brasil. Os torcedores vão as sedes dos clubes nos finais de semana. Ou seja, todo o trabalho de Marketing foi realizado nos três grandes clubes de Pernambuco. Mas vamos responder agora a pergunta do primeiro parágrafo!

A resposta é simples: os três grandes clubes de Pernambuco supervalorizaram as suas torcidas, deixaram elas participarem até demais do dia-a-dia do clube, realizando um grande erro do Marketing Esportivo onde a maioria de torcedores são fanáticos. Kotler, um guru do Marketing escreveu o seguinte sobre esses torcedores:
os fanáticos sabem dar valor ao seu apoio, e muitas vezes tentam se transformar em parte da identidade da equipe, pois percebem o efeito que esse entusiasmo passa para os atletas, chegando muitas vezes a constituir parte da atração que a própria equipe representa.Outra característica dos fanáticos é que eles são totalmente interligados em cada partida, seja na vitória ou na derrota, transferência de um atleta, mudança de treinador, enfim, o lado ruim de ter um perfil fanático é que o clube vive sempre em uma grande bomba relógio, onde se acontecer algum descuido a torcida irá cobrar e muito.


Hoje, os torcedores tanto de Sport, Náutico e Santa Cruz, possuem poder até de escalação das equipes. Esses clubes não possuem trabalho de base e contam com quase sempre o mesmo grupo de jogadores, tudo isso a pedido da torcida. Exemplo clássico da influencia do torcedor é com relação ao jogador Carlinhos Bala, que não é um grande jogador de futebol, mas que tem os seus pilares nos três clubes de Pernambuco.

Com todas essas informações, o que passo nesse post é que tem de existir um limite de envolvimento do clube com a torcida, pois os resultados dentro de campo que são o que geram maiores receitas não aparecem e os clubes pensam que estão agindo de maneira profissional onde na verdade o que ocorre é um grande amadorismo por parte dos dirigentes.
Um clube não vive apenas de marketing!

sábado, 1 de maio de 2010

Mas afinal o que é Marketing Esportivo mesmo?

Olá a todos que a partir de agora leem esse blog, que foi criado com a itenção de difundir um tema que é muito estudado hoje em dia em todo o Brasil, que é o Marketing esportivo. Depois de 2 anos realizando pesquisas, descobri que nós, Nordestinos, temos um grande potencial de torcida que até hoje não foi explorado pelos dirigentes que comandam uma de nossas paixões que é o futebol.
Nesse blog colocarei algumas de minhas pesquisas sobre marketing esportivo em Alagoas e minhas opiniões sobre como esse assunto está sendo tratado no Nordeste. Conto com a participação de todos e vou atualizar esse blog sempre que aparacer alguma coisa nova na praça.

Para começo de papo, vamos descobrir academicamente o que é esse tal de Marketing esportivo:

Para todas as estratégias de atração do torcedor ao determinado evento ou do reforço da sua ligação afetiva com determinado esporte temos o uso de estratégias combinadas, tendo assim o marketing esportivo. Segundo Stotlar (2002) marketing esportivo é o processo de elaborar e implementar atividades de produção, formação de preço, promoção e distribuição de um produto esportivo para satisfazer as necessidades ou desejos de consumidores e realizar os objetivos da empresas. Para tanto Melo Neto (2002) define que o marketing esportivo como uma ação privada de indivíduos ou empresas, destinadas a beneficiar uma atividade esportiva de interesse público.
Ainda com relação ao conceito, Las Casas (2006) define o marketing esportivo como uma modalidade de marketing promocional além de uma ferramenta mercadológica de comunicação. No Brasil o marketing esportivo destaca-se por muitos motivos. Primeiramente é uma atividade que mexe com as emoções das pessoas. Assim a imagem que é formada atinge um ponto importante dos consumidores brasileiros, que é o emocional.
Dentre os aspectos do marketing esportivo, Las Casas (2006) enumera algumas vantagens do marketing esportivo, são elas:
• Divulgação da marca;
• Apelo às emoções;
• Simpatia junto às mídias;
• Custos menores;
• Imagem ligada ao público jovem;
• Ações combinadas.


Meu próximo post será sobre Pernambuco!

Comentem...comentem!

abraço